Sylvester Stallone, porra!
Jason Statham, porra!
Jet Li, Wesley Snipes, Dolph Lundgren, Kelsey Grammer, Randy Couture, Terry Crews, Kellan Lutz, Ronda Rousey, Glen Powell, Victor Ortiz, Robert Davi, porra!
Achou pouco?
Então toma Mel Gibson, porra! Harrison Ford, porra! Antonio Banderas, porra!
E Arnold Schwarzenegger, porra!
O capitulo final de uma das sagas mais machistas do cinema! Porra!
Os Mercenários 3 (The Expendables 3 2014)
Dirigido por Patrick Hughes
Escrito por Creighton Rothenberger, Katrin Benedikt e Sylvester Stallone.
Sylvester Stallone é o cara!
Apesar de todas as limitações, sempre conseguiu entregar filmes divertidos ou que expressam exatamente o que ele sente. A série de filmes sobre seu personagem Rocky Balboa sempre foram um reflexo do que o ator vivenciou e o seu legado em mensagem para o mundo. Dentre outros personagens interessantes estão Rambo, Falcão e o Xerife Freddy Heflin. Que é o personagem mais diferente que Stallone já interpretou no filmaço da porra, Copland!
Bom, a história de os Mercenários começou com Stallone reunindo todos os amigos em casa pra comer bons churrascos, tomar cerveja e curtir o melhor do Rock and Roll, blues e jazz!
Foi assim que ele desenvolveu a ideia de fazer um filme juntando todos os amigos brucutus de filmes de ação!
Claro que o primeiro filme foi um sucesso, o segundo foi foda e o terceiro encerrou com chave de ouro!
E tudo isso com muita ação, porradaria, tiroteios, piadas e o melhor de tudo: Valores machistas!
O Resgate do Soldado Snipes!
A primeira cena do filme mostra os mercenários preparando uma armadilha para um trem blindado que carrega apenas um prisioneiro super perigoso. O plano é simples; interceptar o trem de helicóptero e mandar muito chumbo grosso! No helicóptero temos quatro mercenários! Barney Ross (Stallone, porra!), Chistmass (Jason Statham), Gunner (Dolph Lundgren) e Toll (Randy Couture). E temos um tiroteio simples, porém, bem montado onde o legal também é a execução da armadilha nos trilhos. Veja bem, colocaram um grande cabo de aço no caminho dos trilhos para passar por cima do trem. E na hora que passa, simplesmente varre todos os soldados que ainda estão em pé! Incluindo a metranca antiaérea! Dentro do trem os mercenários encontram o único prisioneiro, Doutor Death, que é a brincadeira dos mercenários soltando o Wesley Snipes, preso por não pagar impostos na vida real! E claro que o Doutor Death não iria subir no helicóptero sem realizar a sua primeira cena de ação em busca de vingança contra o diretor da prisão. Um bom começo de filme... A música "Come for Me" de Steven Van Zandt começa a tocar no avião enquanto somos mais apresentados ao personagem de Doutor Death. E numa cena de pura masculinidade e zoeira, Doutor Death usa o facão de Gunner para fazer a barba! E o legal da série é justamente ver a interação entre os atores em ambientes simples como o interior do avião. E claro que Doutor Death não vai pra casa antes que Barney o leve em uma missão especial!
O Mercado Preto da Somália
A cena começa com ninguém menos que o Pai do Chris reunindo os mercenários no porto de Mogadishu para começarem um novo trabalho de interceptar a venda de bombas termonucleares. O que é a desculpa perfeita para os mercenários começarem a operação com infiltração silenciosa com o Doutor Death praticando o Parkour e esfacalhando geral. A matança vai as mil maravilhas até Barney e Doutor Death reconhecerem o Mel Gibson como vilão do filme! Isso pois Barney, Doutor Death e Stonebanks (Mel Gibson) faziam parte dos Mercenários originais! E quando Stonebanks traiu os amigos, matou os companheiros até que Barney Ross o acertou em cheio. Stonebanks fingiu a própria morte e desde então se tornou um contrabandista. Com sangue nos olhos, Barney começa um tiroteio de dar gosto. Com destaque para o Pai do Cris usando a Minigun! Arma inventada para o cinema no filme O Predador! Só que com munição de dez segundos... Com a missão estourada, os mercenários são obrigados a uma fuga de caminhonete enquanto Stonebanks resolve usar armamento pesado. E decide sobrevoar os mercenários de helicóptero com uma arma de longo alcance. Tendo a chance de matar Barney, mas preferindo atingir onde realmente dói, que é acertar o sempre amigo Pai do Chris! São dois tiros certeiros! Um na perna e o outro na bunda! E embora o filme trate o ferimento como sendo no peito, basta ver a cena de novo para entender que foi um legitimo tiro na bunda!
O significado profundo
Embora exista toda uma formula clichê de motivar um heroi de uma obra através da tragédia de matar ou colocar um personagem importante em perigo. Entendi este filme de forma diferente. A dinâmica deste filme mudou depois das filmagens em Mogadishu por Barney ver o amigo quase morrer na sua frente. Por outro lado, na vida real, uma das cenas perigosas envolvendo Jason Statham quase acabou em tragédia quando os freios do caminhão que dirigia falharam e ele caiu no Mar Morto afundando mais de 20 metros! Stallone viu o amigo quase morrer na sua frente! E se estamos falando de Stallone, estamos falando de um cara que consegue colocar o que está vivenciando na tela. A arte imita a vida e talvez a maior critica ao filme, que é os mercenários antigos aparecerem só no começo e no final do filme, seja um reflexo de Stallone/Barney tentando poupar os amigos. Um reflexo do valor da amizade.
Tentando resolver tudo sem os amigos Barney reune os mercenários em um bom bar, coloca "Come With Me Now" da banda KONGOS pra tocar ao fundo e manda ver a pior desculpa para não arriscar a vida dos amigos. - A meu ver, se continuarmos assim, a única maneira possivel dessa coisa acabar para todos nós é em um buraco no chão sem ninguém dar a minima. Bom, se tem que ser assim eu posso aceitar. Para mim! Mas o que eu não posso aceitar e eu não vou aceitar é levar vocês comigo! - Fica até dificil ver a cena sem saber onde se separa Stallone do seu personagem. Barney então decide contratar novos mercenários para matar Stonebanks sem arriscar a vida dos amigos. E assim encontra o velho amigo Bonaparte (Kelsey Grammer) para achar novos talentos para a missão dada por Harrison Ford. Que até brinca com o fato de Stallone ter passado por um infarto recente a época do filme!
A nova equipe dispensável
Ao som do violão da bela música "Delirium" da banda Euphoria eles encontram o jovem Thorn (Glen Powell). O Hacker!
E como todo filme machista que se presta, lógico que tem espaço pra uma heroína fodona!
Adoro como meu argumento se mantém de que filmes machistas de verdade respeitam o espaço das mulheres! Nesse caso, temos Ronda Rousey como Luna! Linda e talentosa, filmou ao mesmo tempo em que treinava para defender seu titulo no UFC feminino! Um detalhe engraçado é que o diretor do filme, Patrick Hughes, vendo o quanto ela estava tensa nas filmagens, brincou com ela para ela dar um soco nele para tirar o stress. E ela quebrou uma costela dele!
hahaha
Logo depois disso somos apresentados a Galgo, personagem de Antonio Banderas desesperado por trabalho e legitimo chato de galocha! Sabe fazer Parkour, sabe matar e sabe dar porrada! Só não sabe parar de falar! Foi dispensado!
Outro personagem é Mars de Vitor Ortiz, especialista Sniper apresentado rapidamente.
O último dispensável é Smilee, personagem de Kellan Lutz com quem Barney se identifica.
A velha equipe dispensável Os velhos mercenários são obrigados a ver o amigo Barney com uma nova equipe pronta para partir em uma missão extremamente perigosa sem poder fazer nada. Embora tenha ótimas cenas entre os clássicos provocando os novos mercenários (Wesley Snipes alopra a Ronda), existe um sentimento de saber que o amigo está em perigo. Com direito a uma montagem com a belissima canção "Ticking Bomb" de Aloe Blacc tocando enquanto os amigos se remoem de preocupação. A nova missão A nova missão é capturar o Mel Gibson e entregar ele pro Indiana Jones! Para isso a equipe faz uso de belas cenas de infiltração silenciosa, equipamento eletronico, furtividade e tudo isso só com uma morte. Um record! O plano é montar uma armadilha para capturar o vilão e matar todo mundo, inclusive o comprador. As luzes de apagam e temos um ótimo tiroteio! Rápido e limpo com o alvo capturado!
Velhas cicatrizes Existe um confronto verbal bem interessante entre Barney e Stonebanks que merece atenção. Existe um nome que é brevemente pronunciado entre os dois que depois fechará o seu arco no final do filme. O nome é Aya, e é um lugar completamente destruido por Stonebanks no passado. Onde ocorreu o confronto anterior entre Barney e Stonebanks. Onde os outros amigos mercenários foram mortos e onde Stonebanks seria julgado. Detalhe que não fica explicado no filme. A dor e o ódio aumenta até descobrirem que Stonebanks tem um rastreador GPS em seu relógio. A equipe recebe um ataque aereo e Barney é jogado em um rio. Ao ser encontrado e cercado, Barney faz uso de sua marca registrada: O saque sem visada! Mas não adianta, toda a equipe nova foi capturada...
O velho valor da amizade
Com toda a nova equipe capturada, Stonebanks promete a Barney que os matará em 48 horas!
E isso atinge Barney justamente onde isso lhe dói mais; No caráter machista!
Existe um velho ideal machista do valor da amizade. E por isso que os velhos amigos vem ajudar Barney quando ele precisa! Porque um amigo de verdade sempre vem com uma voadora prontinha quando se precisa dela!
A saga Mercenários foi concebida para serem filmes simples e divertidos sem muita profundidade ou frescura! São amigos que se reuniram para fazer filmes divertidos cheios de ação, tiros, muita porrada e Rock and Roll!
Embora a opinião unanime dos criticos seja de uma saga de filmes fracos: A saga acaba tratando de temas universais. Se no primeiro filme tem o tema de uso de drogas, traição e perdão de Gunner. O segundo trata de respeito próprio assim como de respeitar os amigos mortos e este filmaço adorou tratar de proteger e até resgatar amizades!
E um dos valores mais machistas que adoro chamar a atenção é justamente o respeito pelas heroinas fodonas!
Fiz questão de não contar detalhes do final do filme que é justamente para vocês assistirem de novo!
Mas o importante é que no final todo mundo se reúne no bar com o Pai do Chris e toca a belíssima canção "Old Man" de Neil Young pra fechar a trilogia de uma das sagas mais machistas da história do cinema!
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