A vitória da Masculinidade tóxica!
Era uma vez uma série de quadrinhos. Eram os X-men, criados por Stan Lee e com a colaboração de diversos artistas lendários que criaram histórias memoráveis. Começaram a serem publicados em 1963. Na desculpa esfarrapada, Stan Lee ficou com preguiça de ficar criando histórias mirabolantes justificando a origem de Super-Heróis. E então, escutou a sua esposa que veio com uma ideia brilhante. Super Heróis que nasceriam com seus poderes!
A desculpa esfarrapada então deu lugar a uma das melhores ideias da Marvel. Stan Lee se inspirou nos movimentos civis e criou uma equipe de Super Heróis com uma mensagem ao mundo contra o preconceito.
Heróis de todas as cores, machos peludos bombados com a pele azul que adoravam andar de sunguinha. Uma heroína negra africana considerada como uma verdadeira deusa. Uma heroína com poderes de telecinese e leitura de mentes. Um Francês com o super poder de não se render. Um líder que usa óculos de surfista. Um Russo que não bebe e um canadense macho. Só os excluídos da sociedade!
Em 2001, toda essa turma foi apresentada no Cinema no filme X-men. Onde se destacou o Canadense baixinho de 1,80 de altura, Wolverine, também conhecido como Logan, Caolho, Arma X ou Hugh Jackman!
Era um verdadeiro macho tóxico! Bebia que nem Opala, falava palavrão em filme de aventura adolescente, brigava em bar, pegava aluno pelo colarinho e ainda dava em cima de professora! Virou ídolo instantâneo na Escolinha do Professor Xavier! E nem sei porque. Não ganhou uma única briga no filme inteiro. Só a briga de bar, contra o bebados, e só por ter fator de cura, tipo lutador trans batendo em mulher. A gente sabe que não é justo.
Mas a mensagem dos X-men era contra o preconceito. Todo mundo sofria preconceito. Chegava ao ponto onde o próprio governo financiava programas de vacinação obrigatória contra mutação. Uma violação dos direitos ao qual podemos todos entender. Ainda bem que só ocorreu na ficção.
Os filmes e revistas X-men são uma grande lição de luta de verdade.
Um governo que financia robôs gigantes para perseguir e prender pessoas é inaceitável. E se a justificativa são os poderes, fica pior. Pois, um governo capaz de usar robôs gigantes para perseguir pessoas com poderes, já é um governo capaz de usar a força contra pessoas que não tem poderes. Neste ponto, onde o ser humano nasce com o direito inalienável de se defender, o Estado não pode retirar este direito.
Um Estado capaz de fazer experiências progressistas contra a vontade dos mutantes, também é um Estado capaz de fazer experiências contra a vontade de todos. E se fazer experiências em seres humanos para transforma-los em armas já é errado, como que Ideologia de Genero seria algo correto? Se é errado obrigar drogas misteriosas, contra a vontade de alguém, para mudar a sua genética. Então como seria correto usar drogas misteriosas para bloquear a puberdade?
Neste ponto, Wolverine passou por todo o processo de transição de gênero. Foi do gênero de histórias de aventura e guerra para o gênero de ficção cientifica com horror. Com direito a lavagem cerebral traumática que deixou ele, por décadas, sem nem lembrar de nada de seu passado!
Talvez a maior lição das revistas e filmes de X-men seja o seu maior vilão, Magneto. O vilão é judeu e sobrevivente do holocausto. E ao invés de seguir o exemplo do povo de Israel, Magneto decidiu, em suas maiores histórias, se voltar contra a raça humana. Não aprendeu nada com a própria tragédia. Tão estupido quanto movimentos negros que esqueceram as palavras de paz de Martim Luther King, abraçando o marxismo, negros não querem combater o racismo, querem a estupidez de se vingar. Martim Luther King, um reverendo negro, que tinha um sonho de acabar com o racismo com pessoas diferentes trabalhando juntas. Movimentos negros abraçaram o ódio de um velho socialista racista como Karl Marx. O vilão Magneto é o reflexo do movimento feminista que esqueceu dos direitos das mulheres para se dedicar ao ódio aos homens. Um reflexo dos movimentos LGBT que se voltaram contra a família e contra as crianças. Todos obedecendo velhos socialistas mortos há mais de um século.
E então temos Deadpool. Criado em 1990 por Rob Liefeld, cujo talento era da mais irrefutável qualidade! Todo mundo era vesgo, com cara torta, braços sarados com proporção de pernas, pernas com proporção de braços, mulheres lindas sempre com a coluna vertebral quebrada, uniformes cheios de pochetes de tio do churrasco. Rob Liefeld sabia desenhar de tudo, de tudo errado! Só não sabia desenhar os pés dos bonecos! Mas a sua obra de arte era o Deadpool! Personagem que era sério, sisudo e depressivo. E dai que todos os autores começaram a sacanear o personagem! A zoeira foi tanta que o personagem acabou fazendo sucesso! Um mercenário tagarela que não conseguia parar de fazer piada!
Como Mercenário tagarela, apareceu em seu primeiro filme, Blade Trinity! Depois fez o filme A Proposta com Sandrinha Bullock, para aparecer no mesmo ano em X-men Origins – Wolverine. Deadpool finalmente se sagrou como grande super herói da galera em seu primeiro filme como protagonista: Lanterna Verde! Logo, quando finalmente conseguiu chegar aos cinemas, já era muito conhecido e querido.
Deadpool viveu no cinema todo o drama pelo qual Wolverine passou. Só que melhor. Seu filme tinha Gina Carano e Morena Baccarin! No filme, resolvem fazer experimentos com o mercenário Wade Wilson para que ele finalmente conseguisse parar de falar! E como eu sempre vou ressaltar. Se é errado obrigar uma pessoa a experimentos progressistas, então por que seria aceitável fazer lavagem cerebral em uma adolescente para depois remover seus seios? Se é errado dar falsa esperança a uma pessoa sobre a cura do câncer, então, por que seria correto dar falsa esperança para um menino parecer a Marilyn Monroe? Se é errado fazer experiências contra a vontade de alguém para transformar a pessoa em uma arma, então, por que permitimos que gays sejam transformados em armas politicas? Armas de militância?
Wade Wilson passou por toda a sua transição de gênero, gênero de comedia e aventura, para gênero de filme de terror com drama. Acabando assim, deformado, ficou pior que a Ellen Page, que virou um homem de 1,40 de altura!
Porém, disposto a reconquistar a Morena Baccarin, ele finalmente decide partir em uma jornada de vingança, violência e comédia.
E assim, chegamos ao ponto de Deadpool Wolverine! E para entender o contexto do filme, devemos explicar o multiverso da lacração. Os universos da Marvel foram todos destruídos pela lacração. Thor mudou de gênero, do gênero de aventura com mitologia e temas shakespearianos, Thor fez sua transição, para gênero de comédia Disney Channel estilo High School Musical.
A lacração é tão ruim que o último filme de Doutor Estranho conseguiu transicionar boa parte do seu elenco. Mas com total desrespeito para com as mulheres! E a militância não conseguiu enxergar até hoje o problema. O Capitão America transicionou para a Capitã Carter Britanica que morreu pelo próprio escudo. A Capitã Marvel Chata transicionou para Capitã Marvel negona e lindona que morreu com uma pedrada, uma pedrada! A personagem mais poderosa da Marvel morreu com uma pedrada! As maiores heroínas da Marvel morreram de forma estupida ou foram transformadas em vilãs de quinta.
Mulher Hulk, que nos quadrinhos era inteligente e simpática, transicionou para um seriado feminista chato. Onde nenhuma de suas melhores histórias foi parar em tela! Um dos maiores sucessos da Disney, A Pequena Sereia, transicionou de Gênero para um filme chato e sem sua lição de moral. Os filmes de Guerra nas Estrelas fizeram sua transição de Genero, do gênero da aventura para o gênero de propaganda politica progressista. A transformação foi tão grande, que o ultimo filme de Indiana Jones fez O Reino da Caveira de Cristal ser um bom filme.
Mas o pior ocorreu com a personagem Jane Foster. A personagem sofreu por anos com câncer, estava em estado terminal, e em seu desespero, recorreu ao Martelo de Thor. Literalmente se tornando uma heroína disposta a lutar por justiça. E em seu único filme, todo o seu arco dramático era o de uma verdadeira guerreira deusa disposta a se sacrificar para resgatar crianças! Tinha tudo para representar as mulheres de Direita, as conservadoras, as liberais e as libertárias. Uma guerreira deusa disposta a lutar e morrer pelo bem das crianças! Isso sim é respeito às mulheres! E o filme estragou tudo isso! Thor – Amor e Trovão é uma bomba! A lacração nunca foi sobre respeito para com as mulheres.
Foi então que Deadpool resolveu aparecer. E veio do jeito que todo filme deve ser, um projeto feito por realizadores apaixonados! Para entender sobre o filme sem Spoilers, a cena de abertura é um reflexo de Ryan Reynolds para realizar este filme dentro de um estúdio lacrador. Fugindo do máximo de polemicas politicamente incorretas. Uma referencia óbvia! Deadpool fugiu das polemicas atrás de um tronco de arvores, ligou a musica da banda N Sync, e partiu para cima dos lacradores com o máximo de violência, dançando por cima de seus cadáveres. Uma verdadeira mensagem para o mundo dizendo que Deadpool tem ama!
Na história do filme, o Estado acima do Estado tem uma missão para Deadpool. Onde ele deveria obedecer mesmo que todos os seus amigos sejam mortos. Porem, para se juntar ao universo Marvel, Deadpool deveria trazer consigo o Wolverine.
O filme então é um festival de masculinidade tóxica, peito cabeludo, sovaco peludo e homenagens a diversas fases de Wolverine na literatura dos quadrinhos! Com direito a citar seus escritores. Uma carta de amor ao personagem. Temos Wolverine de Terra do Amanha, Caolho, baixinho, Superman, Velho Logan e outros.
Mas o melhor de tudo é trazer o caráter do personagem como trágico. Wolverine é um velho guerreiro cansado da violência sem sentido. Em suas melhores histórias, ele até mesmo busca por paz e religiosidade. Mas é só provocar! Sempre tem um vilão pra mexer com quem tá quieto. Isso é respeito com o personagem.
Vou apenas terminar explicando que ao final do filme, Wolverine pode ser visto em uma lição de vida. Ao se negar a deixar uma mulher morrer. Ele explica a lição de vida que aprendeu com seu amigo, Professor Xavier. Sobre perdão e sobre recomeçar.
Muito obrigado Ryan Reynolds, o filme mais machista dos últimos tempos da Disney, é justamente o que mais respeitou todas as personagens mulheres em cena!
Por Marcio Strzalkowski Força e Honra
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