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Dagon
O filme não menciona seu nome em momento nenhum, mas eu estou trazendo estas informações por pura curiosidade. Dagon é um Deus Ancião de Milhões de anos que habita o fundo dos mares e trás benefícios para seus seguidores. Na Literatura e no Cinema, era o Deus Filisteu da pesca e dos mares.
Sua vontade foi primeiro desafiada por ninguém menos que o guerreiro bíblico Sansão, cuja força
descomunal vinha do Deus Jeová, absorvida através dos longos cabelos. Sansão foi vencido pela maior e mais bem sucedida espiã da história, Dalila, que seduziu o herói e o faz entregar o seu
segredo. Teve os cabelos cortados e a barba raspada durante a noite.
O guerreiro foi capturado, cegado com fogo, escravizado e levado para o templo de Dagon onde seria sacrificado ao deus das profundezas. Cercado de seus inimigos e prestes a morrer.
Sansão pediu para descansar em uma pilastra antes de sua morte. Foi quando fez uma última prece para Deus e usou suas últimas forças para derrubar o templo de Dagon matando 3000 filisteus.
Outra de suas aparições foi na década de 1920, onde o jovem escritor de horror HP Lovecraft escreveu contos como Dagon e A Sombra sobre Innsmouth. Obras que inspiraram muitos filmes e livros. Talvez uma das maiores homenagens a amizade de HP Lovecraft com o escritor Robert E. Howard foram as participações de Dagon em seus contos assim como citações de Lovecraft ao maior herói de Howard. Culminando em um filme de 1984 onde o avatar de Dagon na terra é tão poderoso que só consegue ser confrontado por Conan – O Destruidor!
Ariel não precisava mudar para viver o seu amor!
As sereias, embora seres vindos da magia, ainda seguem a biologia de mamíferos com mamas, respiram fora da água e tem nadadeiras adaptadas de pernas como golfinhos, focas e baleias. Parecem peixes, mas são seres humanos do mar que possivelmente ainda tenham como amar e ter família com um ser humano da terra.
Ariel não precisava perder a própria voz para viver seu amor. Principalmente porque perder a voz foi exatamente como perder a própria identidade!
Ursula era um ser horrível, porém se transformou em uma linda mulher. Mas isso não mudou o ser horrível que ela ainda era. Ariel mudou e mesmo assim ainda continuava um doce de pessoa. E mesmo que o príncipe não fosse bonito, ainda teria tido atitudes de coragem. Uma verdadeira lição sobre como a verdadeira beleza vem de dentro.
Isso sem falar que Ariel e Eric eram sim muito mais do que apenas aparência! Ela era princesa dos 7 Mares e ele era Príncipe da Inglaterra de 1800, um império onde o Sol não se põe! Isso tem a ver com como esquecemos o nosso verdadeiro valor.
Transformações
O tema de transformação realmente existe no filme. De modo até mais profundo do que parece. Ursula é claramente inspirada no travesti de 200 kilos chamado de Divine, protagonista do filme Pink Flamingos. Completamente desaconselhável para crianças ou pessoas de estomago fraco. O poder maior de Ursula é justamente mudar fisicamente as pessoas que buscam sua ajuda. Porém, sempre tem um preço. O termo médico é Transtorno dismórfico corporal. Onde a pessoa não aceita o seu próprio corpo, seja gordo, feio ou seu próprio sexo.
Seus poderes realmente modificam a pessoa entre espécies diferentes que vivem em mundos diferentes! Durante o filme fica claro que ela não é um ser humano, mas sim um ser das profundezas. Mas durante o final do filme existe a suspeita de que ela era originalmente um macho. O que faz todo o sentido para o filme ter uma vilã com uma agenda de transformar a natureza das pessoas com a intenção de perverter a noção de amor e família para ter poder!
E falando exatamente de mimimi de gênero.
Grupos do apoio ao mimimi de gênero gostam de citar o desenho da Pequena Sereia como exemplo de
transformação. O que faz sentido. Mas pelos motivos errados. Já que a magia de transformação da Bruxa do Mar está Milhões de anos mais avançada do que o mimimi de gênero.
A Bruxa do Mar usa os seus poderes para oferecer mudanças superficiais em troca de escravizar pessoas! Igual o mimimi de gênero! De fato, a vilã, apesar de claramente ser do mau, não chega aos pés da maldade de John Money.
Pai dos Estudos de Gêneros e da ideia do Gênero ser uma construção social!
Para provar o que pensava, John Money abusou de dois meninos em nome do progressismo! O Menino David Reymer que perdeu o órgão genital em um acidente médico, teve sua família instruída por John Money a criar o menino como se fosse uma menina para provar que gênero era uma construção social. Entre os estudos e visitas do menino junto com seu irmão, John Money fez com que os meninos imitassem sexo para fotografias aos 9 anos. O que levou os meninos a profundo trauma enquanto o doutor publicava livros afirmando que sua experiência deu certo.
Nem preciso explicar que o abuso sexual de crianças não é ciência. Cabendo aqui que toda e qualquer pessoa pode negar o mimimi de gênero através dos atos de John Money.
De resto, termino o texto explicando que todas as boas lições de vida do filme também servem para pessoas homossexuais e transexuais.
Por Marcio Strzalkowski
Força e Honra
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